Parabéns, Carolina pelo seu brilhante trabalho e pela conquista da Medalha de Ouro com o seu queijo Bem Brasil, no Mundial de Tours, na França. Com a sua dedicação, com o seu trabalho desenvolvido na Queijaria Belafazenda, Bofete se orgulha de todo mérito conquistado! “Em Bofete, a veterinária Carolina Vilhena, que passou anos trabalhando com o pai, produtor de carne-seca, decidiu aprender mais sobre queijos. Na propriedade, 50 vacas jersey são criadas em rotação de piquete. Todo dia elas vão para um espaço diferente, com capim fresco, que é a base do leite. A fazenda chega a gerar 350 litros por dia. Um dos cuidados de Carolina é a medição o pH do leite. Ela explica que faz isso porque as bactérias lácteas consomem a lactose e produzem ácido lático. Se o resultado estiver muito ácido, pode significar que exista fermento em excesso na receita ou que a temperatura está muito quente. Carolina conta que se deu o desafio de fazer todas as receitas de queijo durante um ano, a partir de um livro sobre o tema. Com isso, ela acabou criando tipos próprios de queijo: azul de Bofete, Duzu, Sinueiro, Soberano, Benzinho e Bem Brasil. Em sua produção, ela possui um quarto apenas para os queijos mofados. Nele, a temperatura é de 13° e há o fungo penicillium roqueforti. Apesar do fungo ser o mesmo para a produção do queijo roquefort, na França, Carolina o usa para as suas receitas autorais. Ela diz que este tipo de microrganismo predomina no ambiente de maturação. Estes animais saltam de queijo em queijo e, apesar de alterarem o produto por fora, por dentro ele continua claro e cremoso, caso do Bem Brasil e Benzinho. Já outros possuem fungos dentro da massa e ficam com linhas azuis, como em um queijo gorgonzola ou o Bofete.” Reprodução: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2021/08/29/sp-tem-queijo-premiado-ate-na-franca-conheca-a-producao-no-estado.ghtml Instagram: instagram.com/queijariabelafazenda
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